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Curitiba/PR, Brazil
Ministra da Eucarístia,exerce o ministério da cura e libertação. Escritora, professora e atualmente exerce a função de técnica de enfermagem com zelo e amor ao próximo.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Santidade... Um caminho para Deus.


Capa e contra capa do livro: Santidade... Um caminho para Deus.
Quando Deus colocou no meu coração, descrever sobre a vida da Ir. Benilde percebi que escrevendo sobre pessoas boas, servas de Deus e sobre aquelas que praticam caridade e boas ações, seria só uma desculpa e pretexto para chegar onde Deus quer nos curar e fazer entender que não dá para ser feliz longe das graças e dos mandamentos das Leis de Deus. Vivemos hoje num mundo conturbado, poluído não só de sujeiras matérias, mais sim aquelas que sugam e deturpam a nossa visão espiritual, a nossa mente, a nossa alma e o nosso espírito. Neste livro, a Santidade que faço menção, não é a de santo de altar e sim de pessoas dignas de serem chamadas de cristãos e filhas de Deus. Santidade é sinônimo de paz no coração, de justiça, de verdade e da prática de caridade para com os irmãos mais necessitados. Pense nisso, afinal Deus quer sempre o melhor para nós seus filhos.
Santidade... Um caminho para Deus vem nos falar diretamente ao coração que vivenciando o primeiro mandamento da Lei de Deus;
- “Amar a Deus sobre todas as coisas... e ao próximo como a si mesmo”, seremos felizes e poderemos nos considerar pessoas santas e assim estaremos trilhando o nosso caminho para Deus.
Afinal o próprio Jesus nos pede: Sede Santo! Como o Pai é Santo!

Leia este livro com carinho e abertura de coração, que sua vida se transformará, todos que olharem para você dirão: “Veja, como eles se amam”.

Ir. Benilde

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Livro: Uma História de Amor e uma Lição de Vida

Capa e contra capa do Livro
- Você já viveu uma grande história de amor?
- Você sabe o que é uma grande história de amor?
- Quem vive uma grande história de amor? Um homem e uma mulher?

O Livro UMA HISTÓRIA DE AMOR E UMA LIÇÃO DE VIDA vai nos ensinar um grande conceito de amor. O amor que faz e opera milagres em nossas vidas e nas pessoas com quem convivemos, trabalhamos e nos relacionamos no decorrer de nossas vidas. É um livro que só irá acrescentar e agregar grandes e novos conhecimentos, nunca antes imaginados por nós. Este livro nos mostrará a verdadeira sabedoria que se esconde na humildade e na simplicidade de coração.
UMA HISTÓRIA DE AMOR E UMA LIÇÃO DE VIDA estão sobreposto página por página de sabedoria de Deus. Talvez nele encontre "pouco conhecimento", porque o conhecimento é falho, limitado e fica ultrapassado com o tempo.
Mas a sabedoria é um dom divino, que todos deveriam almejar, pois é infalível, ilimitada e nem a traça corroe e nem o tempo a ultrapassa.
Assim como o conhecimento, a sabedoria não se encontra nos livros, nem nos bancos escolares e nem nos "doutourados" da vida.
O conhecimento nos trás prestígio e dinheiro.
A sabedoria nos trás a certeza de uma boa orientação em nossa vida e nos trás a alegria de estarmos fazendo a vontade de Deus.

Leia este livro, nele encontrará o bálsamo para a tua vida.

PAZ E BENÇÃO!!!

Não perca o breve lançamento dos livros inéditos de Ivete Gualberto:
Uma História de Amor e uma Lição de Vida e
Santidade Um Caminho para Deus



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ADVENTO: ESPERAR O QUE?



Estamos iniciando um novo tempo litúrgico na Igreja: o Advento. As verdadeiras origens históricas deste tempo são incertas e as notícias que nos chegaram são escassas. É o tempo de espera do Senhor; é um tempo de profunda reflexão das passagens bíblicas que falam da vinda do reino de Deus através do profeta Isaías, de João Batista e de Nossa Senhora. Na liturgia da Igreja há um tempo para tudo; o tempo do homem (kronós) deve se encontrar com o tempo de Deus (kairós). Costumam-se, em nossas Igrejas, simbolicamente acender as velas da coroa do advento; ela é composta de ramos verdes e quatro velas.
O verde representa toda a natureza à espera do Salvador.
As velas, em número de quatro, representam os quatro domingos do advento. Embora seja um curto tempo de preparação com quatro domingos, como vemos pelos textos litúrgicos e principalmente pela leitura quase cotidiana do profeta Isaías, é praticamente formado de dois períodos:
1. Do primeiro domingo até 16 de dezembro dá-se maior evidência ao aspecto escatológico e procura-se orientar as almas para a espera da vinda gloriosa de Cristo;
2. Do dia 17 de dezembro ao dia 24, tanto na missa quanto na liturgia das horas, todos os textos orientam-se mais diretamente à preparação do natal.
As três grandes figuras já aludidas neste período são: o profeta Isaías (nele se encontra um eco da grande esperança que confortou o povo eleito durante os séculos duros e decisivos da sua história); João Batista (último dos profetas e resume na sua pessoa e na sua palavra toda a história anterior; é sinal da intervenção de Deus em favor do seu povo) e Maria (a solenidade da Imaculada Conceição no dia 8 de dezembro refere-se a ela como o modelo da humanidade redimida, fruto mais excelso da vinda redentora de Cristo).
Estas três figuras querem nos ajudar a esperar o Salvador da humanidade. Em tempos de lançamento da “operação capitalista do natal” comercial, somos chamados a contemplar as leituras deste tempo forte da liturgia da Igreja. Não temos como fugir da lógica sutil e aterrorizadora do mercado.
O advento, com a sua mensagem de espera e de esperança diante da vinda do Senhor, deve formar comunidades cristãs e crentes individualmente que se proponham como sinais alternativos para uma sociedade em que as áreas do desespero parecem mais vastas do que as da fome e do subdesenvolvimento. Enquanto milhares e milhões de pessoas e até cristãos católicos, entram na frenética corrida por presentes e um consumo desumano, gerando um esvaziamento avassalador do mistério do Natal, nós, em nossas Igrejas, casas (novenas de Natal nas famílias, presépios, luzes reluzentes nas casas e outras iniciativas), somos chamados a levar a esperança; a esperar algo... Algo que seja realmente luz verdadeira. Esperar o que no tempo do advento? O que queremos e devemos esperar? Queremos realmente esperar o Salvador? Onde o colocaremos? Vivemos o advento vazio de nossas sociedades ou o advento verdadeiro do Senhor? Como podemos nos preparar bem sem cair na rotina desgastante?
"Somos chamados a esperar, esperando com esperança."



Frei André, OP
Vigário Paroquial – Santo Antônio (Boa Vista)

sábado, 27 de outubro de 2012

TODO MUNDO QUER IR PARA O CÉU...

...MAS NÃO JÁ! Foi isso que eu li uma vez no parachoque de um caminhão. Típica filosofia do “irmão da estrada”, que vai no coração e no pensamento de todo mundo. Ninguém, é claro, pois o desejo de vida é tão forte em todos, que até o moribundo tem certeza que vai sarar ainda e vai continuar firme por muitos e muitos anos.
Mas estamos chegando ao dia de finados, e temos de meditar um pouco nesse tema. É a única lei que atinge a todos, sem exceção, pois até Cristo, o Filho de Deus feito homem, quis a ela se submeter. E além de atingir a todos, iguala a todos, reis ou papas ou mendigos. Diante dela se esvai todo nosso orgulho e vaidade: “lembra-te que és pó e em pó hás de voltar.”
Mas nós temos fé, e temos certeza que a morte não tem mais a última palavra, desde quando Cristo a venceu com a sua Ressurreição. Antes de Cristo era ela que tinha essa última palavra, encerrava todos os argumentos, fechava todas as portas. Mas Cristo ressuscitou, venceu a morte com a vida. E nós, que fomos feitos membros de Seu Corpo Místico, participamos agora de Sua vida, que ultrapassou a barreira fatídica e mergulhou na eternidade do Pai. Nossa morte não será o fim, mas apenas uma passagem: de uma dimensão de vida – ligada ao tempo e ao espaço, amarrada pelas leis da matéria e da sensibilidade – para outra dimensão de vida – livre do tempo e do espaço, sem mais limites porque participante da infinitude e da eternidade do próprio Deus.
E por que então temos medo de morrer? Se estamos todos neste mundo como peregrinos a caminho da Casa do Pai, por que não temos pressa de chegar? Seria lógico esse desejo, não? E por que os santos almejavam ardentemente esse encontro, face a face, e quando a morte chegava, os encontrava sempre alegres e felizes?
Talvez a nossa fé seja muito pequena. Será que acreditamos de verdade na vida eterna, na ressurreição dos mortos? Por que choramos tanto, quando um ente querido vai para Deus? Não deveria ser assim. Os santos viveram uma autêntica experiência de Deus, e depois dessa experiência tudo o mais passa para um segundo plano. Só Deus conta. Todo amor deseja o encontro até a fusão das vidas; assim também o amor de Deus. E só a morte, que liberta da matéria e do sensível, permite o mergulho no Infinito.
Nós, por nossa culpa e negligência, estamos muito longe a experiência do Absoluto, do Transcendente, do Amor total. Amarrados pelas mesquinhas experiências desta vida e pelas mesquinhas satisfações que elas proporcionam, talvez pensamos encontrar nelas a nossa realização. Que ilusão! Um dia, bem mais cedo do que pensamos, a morte vem mostrar-nos quanto são falazes tais satisfações.
No dia em que nos convencermos que só em Deus encontraremos nossa felicidade total e completa, a plena realização de nosso ser, e que só encontraremos a Deus de fato se nos libertarmos de tudo o que se coloca como obstáculo entre nós e Ele – a matéria, Ele que é puro Espírito – aí não teremos mais medo de morrer!

Por Frei Estevão Nunes, OP

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Silêncio e Disponibilidade


Você já teve aquela impressão de que as coisas estão muito corridas? Que precisa parar um pouco e precisa colocar as coisas no lugar?
Quando isto acontece na nossa vida, precisamos parar e refixar o nosso olhar em Deus. A Igreja, na sua sabedoria, sabe que até os padres e pessoas consagradas precisam parar às vezes e por isso aconselha que, pelo menos uma vez por ano, devemos parar e fazer exercícios espirituais, com silêncio e disponibilidade que são atitudes fundamentais para bem rezar.
“Deus gosta do silêncio!”. Podemos nos espelhar na passagem de Elias na gruta, que viu passar um furacão, um terremoto e fogo, mas Deus não estava ali. Quando escutou o murmurinho de uma brisa suave, Elias cobriu o rosto, porque sabia que Deus estava presente, e aí começou a escutar a sua voz. (Cf. Rs 19). Assim também em nossa vida somos circundados por tanto barulho, tanto do lado de fora (rua, rádio, celular, TV, etc.) quando do lado de dentro (nossos pensamentos e preocupações). Muitas vezes ficamos distraídos com os “furacões”, os “terremotos da vida” e ficamos surdos à voz de Deus. Entrar no silêncio é um passo importante para nos colocarmos na presença de Deus.
A segunda atitude que Deus espera de nós é a disponibilidade, nisso Maria é o nosso grande modelo. Diante da Anunciação do Anjo Ela proclama: “Eis a Serva do Senhor, faça-se em mim, segundo a sua vontade!”. É comum quando vamos rezar termos segundas intenções. Queremos resolver um problema, pedir que algo aconteça pedir pela nossa saúde, etc. A verdadeira oração é desinteressada! Precisamos ser humildes diante do Senhor, Ele sabe o que precisamos, o que necessitamos ouvir. Por isso, a melhor coisa é estar disponível para aquilo que Deus quer falar, seja o que for.
A grande tentação da nossa vida e nos acomodarmos e não sentirmos mais a necessidade de conversão, de caminhar. Por isso, essas lições não podem ficar só naquilo que passou, precisamos viver no dia a dia!
Experimentando essas atitudes de oração: silêncio e disponibilidade, vamos estar cada vez mais vivendo na comunhão que vem de Deus.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A ressurreição dos mortos

O texto de 1Cor 15 é um texto muito particular dentro do Corpus Paulino. Ele trata deste tema delicado da vida no pós-morte. Na verdade, ele tenta não só responder a alguns cristãos de Corinto, mas também faz uma sutil e primitiva catequese escatológica, ou seja, sobre os fins últimos da vida na perspectiva cristã. Alguns cristãos desta cidade rejeitavam a ressurreição dos mortos (15,12). Os gregos a consideravam como concepção grosseira, ao passo que os judeus a tinha aos poucos pressentido. Paulo, para combater o erro dos coríntios, parte da afirmação fundamental da pregação evangélica – o mistério de Cristo morto e ressuscitado – que ele desenvolve enumerando as aparições do Ressuscitado. Este tema da ressurreição dos mortos é muito caro à fé cristã; é a base da fé no Cristo Ressuscitado.

Ao morrermos, para onde iremos? O que acontecerá com nossos corpos? E nossa alma? O que nos espera depois da vida? Estas interpelações e muitas outras acompanharam muitos cristãos ao longo da concretização lenta da reflexão cristã. Não há cultura nenhuma, não há religião alguma na qual não se tenta responder a esta pergunta inquietante. No mundo ocidental, várias respostas foram dadas ao mistério da vida após a morte. Em diálogo com a filosofia e as ciências contemporâneas, a teologia cristã reafirma a revelação bíblica fundamental sobre o destino final do ser humano: a ressurreição em corpo e alma, tal como manifestada no evento histórico-escatológico da ressurreição de Jesus. O ocidente é marcado por três posições e respostas marcantes em torno destas questões, dadas pelo materialismo, espiritismo e cristianismo. Diante da morte há muita tensão e angústia, contudo, o cristianismo sempre pregou que Deus não deixará desaparecer a pessoa humana no nada. Ele ressuscitará o ser humano na morte porque o ama e porque é um Deus que quer a vida. O artigo de fé “ressurreição dos mortos” é a fé no agir exclusivo de Deus; depois de uma única vida vivida aqui na terra, este Deus transforma tudo aquilo que é ser humano, numa nova forma de existência junto com ele. Deus transforma tudo aquilo que somos numa nova forma; à esta transformação, damos o nome de ressurreição (1Cor 15,35-38). Este processo de transformação por ser iniciativa exclusiva de Deus se dará na atemporalidade (eternidade) de Deus e não no espaço e no nosso tempo. Como seres humanos que somos, estamos no tempo e no espaço; tudo pensamos e projetamos segundo estas duas principais dimensões. Com a nossa morte estas duas dimensões param de existir. A fé cristã, desde o início, acreditou que após a morte entramos numa espécie de experiências existenciais (expressão de João Paulo II), chamadas tradicionalmente de juízo, purgatório, céu, juízo final e inferno. A ressurreição só é o ato inicial de toda uma nova maneira de existir. Ela começa pela experiência de uma plena ampliação de nossa consciência; ela implica a possibilidade de uma evolução atemporal, rumo a uma personalidade em completa sintonia com os parâmetros de Deus; e ela culmina na experiência eterna daquilo que é a completa e total realização de todas as nossas potencialidades numa vida em plenitude, junto com Deus e com todos os nossos irmãos e irmãs.
Escrito por Frei André Boccato, OP

sábado, 15 de setembro de 2012

Devoção a Nossa Senhora das Dores



DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DAS DORES

> Meditação das Dores de Nossa Senhora.

Foi o Papa Pio X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete Dores de Maria, mas menos especificadamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria. Mãe de Deus e nossa.
A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura, portanto, somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Vamos nós, cristãos, pedir auxílio à Rainha dos Mártires, para que nos mantenha afastados do pecado, e nos dê força, auxílio e paciência para levarmos a nossa Cruz.

As Promessas aos devotos de Nossa Senhora das Dores
Santa Brígida diz-nos, nas suas revelações aprovadas pela Igreja Católica, que Nossa Senhora lhe prometeu conceder sete graças a quem rezar cada dia, sete Ave-Marias em honra de suas principais "Sete dores" e Lágrimas, meditando sobre as mesmas.

Eis as promessas:
1ª - Porei a paz em suas famílias.
2ª - Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.
3ª - Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nos seus trabalhos.
4ª - Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade de meu adorável Divino Filho e à santificação de suas almas.
5ª - Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6ª - Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
7ª - Obtive de Meu Filho que, os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhe-ão apagados todos os seus pecados e o Meu filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.

Santo Afonso Ligório nos diz que Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu, aos devotos de Nossa Senhora das Dores as seguintes graças:
Eis as Graças:
1ª – Que aquele devoto que invocar a divina Mãe pelos merecimentos de suas dores merecerá fazer antes de sua morte, verdadeira penitência de todos os seus pecados.
2ª - Nosso Senhor Jesus Cristo imprimirá nos seus corações a memória de Sua Paixão dando-lhes depois um competente prêmio no Céu.
3ª - Jesus Cristo guardá-los-á em todas as tribulações em que se acharem, especialmente na hora da morte.
4ª - Por fim os deixará nas mãos de sua Mãe para que deles disponha a seu agrado, e lhes obtenha todos e quaisquer favores.

Oração à Nossa Senhora das Dores

Ó Mãe de Jesus e nossa mãe, Senhora das Dores, nós vos contemplamos pela fé, aos pés da cruz, tendo nos braços o corpo sem vida do vosso Filho. Uma espada de dor transpassou vossa alma como predissera o velho Simeão. Vós sois a Mãe das dores. E continuais a sofrer as dores do nosso povo, porque sois Mãe companheira, peregrina e solidária.
Recolhei em vossas mãos os anseios e as angústias do povo sofrido, sem paz, sem pão, sem teto, sem direito a viver dignamente. E com vossas graças, fortalecei aqueles que lutam por transformações em nossa sociedade.
Permanecei conosco e dai-nos o vosso auxílio, para que possamos converter as lutas em vitórias e as dores em alegrias.

Rogai por nós, ó Mãe, porque não sois apenas a Mãe das dores, mas também a Senhora de todas as graças. Amém!

sábado, 25 de agosto de 2012

Senhor, aumenta nossa fé!


«Aumenta a nossa fé» (Lc 17,5)

A palavra «fé» tem um duplo significado. Há, na verdade, um aspecto da fé que diz respeito aos dogmas e que consiste em concordar com uma dada verdade. Este aspecto da fé é proveitoso para a alma, segundo a palavra do Senhor: «Quem ouve a Minha palavra e crê n'Aquele que Me enviou tem a vida eterna» (Jo 5,24). [...]
Mas há um segundo aspecto da fé: é a fé que nos foi dada por Cristo como carisma, gratuitamente, como dom espiritual. «A um é dada, pela ação do Espírito, uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, segundo o mesmo Espírito; a outro, a fé, no mesmo Espírito; a outro, o dom das curas, no único Espírito» (1Co 12,8-9). Esta fé que nos é dada como graça pelo Espírito Santo não é pois apenas uma fé dogmática, mas tem também o poder de realizar coisas que ultrapassam as forças humanas. Quem possui essa fé dirá «a este monte: “Tira-te daí e lança-te ao mar” [...], assim acontecerá». Pois, quando alguém pronuncia esta palavra com fé «e não vacilar em seu coração, mas acreditar que o que diz se vai realizar» (Mc 11,23), recebe a graça da sua realização. É desta fé que foi dito: se tivésseis fé «como um grão de mostarda». Na verdade, o grão de mostarda é muito pequeno, mas tem em si uma energia fogosa; semente minúscula, desenvolve-se a ponto de estender os seus longos ramos e de até poder abrigar as aves do céu (cf Mt 13,32). Do mesmo modo, a fé realiza numa alma os maiores feitos, num piscar de olhos.
Quando está iluminada pela fé, a alma representa Deus diante de si e contempla-O tanto quanto possível. Abarca os limites do universo e, antes do fim dos tempos, já vê o julgamento e o cumprimento das promessas. Tu, portanto, possui essa fé que depende de Deus e que te leva a Ele; então receberás d'Ele essa fé que age para além das forças humanas.



domingo, 12 de agosto de 2012

Dia dos Pais

PAI, COMEÇA O COMEÇO!


Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia:
- "pai, começa o começo!".

O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos.

Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim.

Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança.

Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, "começar o começo" de tantas cascas duras que encontro pelo caminho.

Hoje, minhas "tangerinas" são outras.

Preciso "descascar" as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis...

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para "começar o começo" era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta.

O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado.

Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:
"Pai, começa o começo!".
Ele não só "começará o começo", mas resolverá toda a situação para você.

Não sei que tipo de dificuldade eu e você encontraremos pela frente. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso:
"Pai, começa o começo!".

sábado, 4 de agosto de 2012

Dia do Padre - 4 de agosto

João Maria Batista Vianney, padroeiro dos padres, nasceu em 08 de maio de 1786, de origem pobre e humilde. Desde a infância, manifestava uma forte inclinação à oração e um grande amor ao recolhimento.
Desde pequeno queria ser padre a todo custo, mas esbarrou em dois obstáculos: pobreza e sobretudo a escassa inteligência. Em 1813, com vinte anos, ele ingressou no seminário Santo Irineu, em Lyon.
No dia 13 de Agosto de 1815, ele foi ordenado padre, aos 29 anos de idade. No dia seguinte celebrou sua primeira Missa!
Em Janeiro de 1818 ele foi transferido para a paróquia da Aldeia de Ars-em-Dombes.
Ao chegar à cidadezinha ficou meio confuso, porque a neblina cobria as casas. O entendimento foi difícil e poucos vieram recepcioná-lo.
Ele viveu toda a sua vida dedicada a Deus. Ele repousava de 02 a 04 horas no máximo por noite. Quando acordava ia a Igreja, rezava diante do Sacrário e depois ia confessar seus paroquianos. Eram inúmeras as pessoas que vinham se confessar com ele. Ele passou a maior parte de sua vida no confessionário. Chegava a ficar 14 horas confessando os paroquianos. Como era grande o número de pessoas, ele dividiu em vários confessionários, um para mulheres outro para homens, outro para doentes, etc. Ele marcava os horários para cada um.
No confessionário viveu intensamente seu apostolado, todo entregue às almas, devorado pela missão, integralmente fiel à vocação. Do confessionário seu nome emergiu e transbordou dos estreitos limites Ars-em-Dombes para aldeias e cidades vizinhas. Os peregrinos que desejavam confessar-se com ele começaram a chegar. Nos últimos tempos de vida eram mais de 200 por dia, mais de 80.000 por ano.
Aos 73 anos de idade, na terça-feira, 02 de Agosto de 1859, João Maria Batista Vianney recebe a Unção dos Enfermos. Na quarta-feira, 03 de Agosto, assina seu testamento, deixando seus bens aos missionários e seu corpo à Paróquia. Às duas horas do dia 04 de Agosto de 1859, morre placidamente. Nos dias 04 e 05, trezentos padres mais ou menos e uma incalculável multidão desfilaram diante do seu Corpo, em prantos, para despedir. Quando chegou à cidadezinha ninguém veio recebê-lo, quando morreu a cidade tinha crescido enormemente e multidões de peregrinos o acompanharam à última morada.
Seu corpo encontra-se exposto incorrupto num relicário, na Basílica construida em homenagem a Santa Filomena, atrás de sua paróquia. 
A Igreja, receara fazê-lo sacerdote, curvou-se à sua santidade. João Maria Vianney foi proclamado Venerável pelo papa Pio IX em 1872, beatificado pelo papa São Pio X em 1905, canonizado pelo papa Pio XI em 1925 e pelo mesmo foi declarado padroeiro de todos os párocos do mundo, em 1929. Esse é o Santo Cura d’Ars, cuja memória, celebramos no dia 4 de agosto.

Oração pelos Padres
Deus, nosso Pai, Senhor de todo o universo
Nós te louvamos e agradecemos pelos padres que nos deste,
e pela vida que, generosamente, entregam à tua Igreja
para que tua Palavra seja proclamada, anunciada e vivida
e o nome de Jesus seja conhecido e amado
em todos os cantos deste teu imenso mundo.
Louvor e glória, também te sejam dadas,

ainda mais pela Eucaristia, pois que, pelas mãos deles,
se faz presente o sacrifício e a ressurreição de nosso Salvador.
Que sejam abençoados todos os teus sacerdotes,

pela memória de teus gestos e de teus passos, Senhor,
pelo testemunho de discípulo e apóstolo, de missionário e servo.
Que sejam protegidos teus sacerdotes

das tentações do poder, do comodismo e do prazer,
pois que seguiram Jesus, pobre, casto e obediente,
e só a Ele ofertaram as primícias de seu coração.
Conserva-lhes a paixão e o entusiasmo de sua opção primeira,

pois o que para o mundo é rotina, contigo, Senhor,
é a fidelidade das manhãs dos novos tempos.
Fortalece neles o desejo de estudar, atualizar e aprender,

para que, abertos sempre ao teu Santo Espírito,
sirvam com prontidão, coragem, sabedoria e humildade.
Aumenta-lhes a paciência na pressa dos dias e na impaciência dos irmãos,

assim como a ternura com as crianças, os idosos e os doentes.
Que eles sejam sempre acolhedores e compreensivos,

pois também são pais e refletem a tua própria paternidade, Senhor.
Que como pais, sejam por nós amados, amparados e acolhidos.

E que sejam tão alegres, porque tão felizes e realizados,
que a todo instante te louvem e glorifiquem,
inspirando em muitos o desejo de abandonar as barcas e
seguir Jesus, teu Filho amado, razão maior de nosso viver.
Que assim seja, segundo a tua santa vontade.