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Curitiba/PR, Brazil
Ministra da Eucarístia,exerce o ministério da cura e libertação. Escritora, professora e atualmente exerce a função de técnica de enfermagem com zelo e amor ao próximo.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

SEMANA SANTA


Iniciando a Semana Santa, somos convidados a refletir mais profundamente sobre os últimos acontecimentos da vida de Jesus, sobre o mistério da sua paixão, morte e ressurreição. Deixemos que o espírito de amor e penitência nos acompanhe nesta semana.
Caro amigo do Blog, viva bem a sua Semana Santa, ore, reze, jejue, dê esmolas, faça caridade, faça silêncio exterior e interior, ouça o que Jesus quer falar no seu coração.
Querido amigo, levante a cabeça, seja o que for que você estiver passando, segure as mãos de Deus, percorra o seu calvário com Jesus Cristo, ELE venceu, nós também venceremos.
Viva intensamente a Semana Santa, faça um propósito para Deus, elimine algum “vício” que possa estar prejudicando você ou outras pessoas. Ame a seu próximo como a si mesmo.
Vive intensamente o Evangelho e os mandamentos da lei de Deus. Viva com Deus, com Jesus e tenha paz no seu coração.

Na quinta feira Santa temos a brilhante celebração do lava pés, que é a grande lição de humildade, onde se dá também a Instituição da Eucaristia, na partilha do pão com os seus discípulos. Jesus ceiou com os discípulos, queria comer a última refeição com eles e disse: “Tomai e comei... Tomai e bebei, isto é o meu corpo, isto é o meu sangue”...
Sexta Feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, deve ser um dia de respeito, sendo a Sexta Feira Maior.



Sábado Santo da Aleluia, já é alegria da Ressurreição de Cristo Jesus.
Por fim o Domingo de Páscoa! Que alegria Cristo Ressurgiu!

Uma Santa e Feliz Páscoa para todos os meus amigos!

sábado, 16 de abril de 2011

DOMINGO DE RAMOS


O Domingo de Ramos refere-se à entrada do Rei, o Messias na cidade de Jerusalém, para comemorar a Páscoa judaica. Durante a Semana Santa relembramos os últimos instantes e dias de Jesus Cristo, até a sua morte na cruz.
A Procissão de Domingo de Ramos, tem um significado muito forte, é a Aclamação Triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém (MT 21, 1-11). É um grande louvor público, é o reconhecimento messiânico, da pessoa de Jesus Cristo, Hosana ao filho de Davi, Jesus Cristo, montado num jumentinho, mostra-nos a grande lição de humildade, de um rei grande, poderoso e rico que eles esperavam. Jesus prefere vestir a vestimenta da pobreza, da humildade da simplicidade, para mostrar a todos que Ele é a favor dos fracos, indefesos e oprimidos.
Que durante a semana forte de oração, nós tenhamos a certeza de Sua Promessa: “Eis que eu estarei com vocês até o final do mundo” (MT 28,20b).
E nós, como temos nos esforçado para seguir Jesus?

sábado, 9 de abril de 2011

O SANGUE DERRAMADO NA CRUZ

Conforme tantos estudos feitos por gente competente, médicos, biólogos, estudiosos em geral, sabemos que o sofrimento de Cristo na Cruz foi terrível. O cirurgião Dr. Pierre Barbet, por exemplo, depois de estudar 30 anos a questão, afirmou: “Para se fazer bem feita a Via Sacra, é preciso ser santo, ou inconsciente. Eu confesso que não consigo mais”!
Mas eu queria saber bem claro por qual motivo o Sangue derramado de Jesus nos redimiu de nossos pecados e nos deu a salvação. Não basta afirmar, eu quero entender. Nossa fé precisa ser esclarecida. Sofreu por nós! Mas qual o valor objetivo do sofrimento, e por quê? Valorizar assim o sofrimento por si mesmo não é masoquismo? E nós não procuramos com razão fugir dos sofrimentos, ou vencê-los?
Veio-me então a cabeça um exemplo bem simples, que talvez me ajude. Faça de conta que eu fiz no banco um empréstimo de valor bem alto. Assim, contraí com o banco uma dívida. Mas meu negócio não deu certo, e eu não tinha mais condições de saldar a minha dívida. O banco não podia perdoar, e já estava até providenciando a penhora dos meus bens. Mas você, por ser meu amigo, sem me falar nada foi lá e pagou a dívida, que era só minha. Estou quite com o banco, ao qual não devo mais nada. A você também não devo nada, porque não foi um empréstimo que eu teria que devolver, foi puramente um ato de doação de sua parte, ou seja, de amor. Agora minha dívida é de gratidão para com você. Tenho de ser seu amigo, definitivamente, porque amor com amor se paga.
Aí esta a questão. Foi Deus que nos deu a vida e tudo de bom que ela encerra: nossa existência, nossa inteligência, nossas capacidades, nossa saúde, nossa família e todas as riquezas psicológicas e espirituais que constituem o nosso mundo interior. E todas as riquezas da natureza ao redor de nós, para o nosso sustento. Tudo dom gratuito simplesmente. E dado que “amor com amor se paga”, contraímos para com Deus uma dívida de amor: necessidade de uma resposta de amor ao amor que Ele nos deu. E aí veio a nossa imensa ingratidão, achamos que tínhamos o direito de sermos felizes do nosso jeito, como o demônio prometeu: “sereis como deuses”. Com todas as consequências. Temos uma inteligência, somos livres, não precisamos mais de Deus. Isso é o pecado.
Dado que o amor de Deus é infinito, infinita se tornou a gravidade da nossa rebelião, e nunca teríamos condição de pagar essa dívida. Dívidas de amor não esqueçamos.
Mas Deus, amor infinito, encontrou a solução: tornou-se homem, igual a nós em tudo, assumindo a nossa natureza humana, na Encarnação. Aí está Jesus Cristo! Que na sua vida terrena não fez outra coisa se não amar e ensinar o amor: a Deus e ao irmão. Caminho único para a gente se encontrar com Deus e voltar a seu convívio: “Eu sou o caminho, ninguém vai ao Pai senão por mim”.
Mas falar de amor a quem não quer saber de amar é mexer na ferida, e isso incomoda tanto. Bastava Jesus calar a sua boca, não teria incomodado ninguém, e ninguém o incomodaria também. Mas não! Sua missão era essa: ensinar o amor, amando. Por isso o prenderam, o açoitaram, o crucificaram e o mataram! E Ele lá da cruz continuava ensinando o amor: “Pai, perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem!” Assim Jesus levou o seu amor, pelo Pai e por nós, até o ponto máximo, a morte, o seu sangue todinho derramado, naquele oceano de sofrimento. Assim Ele pagou ao Pai a nossa dívida de amor.
Com o Pai estamos reconciliados, pelo sangue de Jesus Cristo! E dado que “amor com amor se paga”, agora nossa dívida de gratidão é para com Jesus Cristo: Amar ao Pai e aos irmãos como Ele amou comprometer-nos com Ele, viver em nossa vida os valores que Ele viveu, trabalhar para que todo mundo O conheça e O ame. Isso é ser cristão!

Por Frei Estevão Nunes op